A BALANÇA
AUTOR DESCONHECIDO
Quando menino eu vivia brigando com meus companheiros
de brinquedos. E voltava para casa lamuriando
e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes,
com Beto, o meu melhor amigo.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto, ela me ouviu e disse o seguinte:
- Vai buscar a sua balança e os blocos.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto, ela me ouviu e disse o seguinte:
- Vai buscar a sua balança e os blocos.
- Mas, o que tem isso a ver com o Beto?
Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.
Obedeci e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:
- Primeiro vamos colocar neste prato da balança
um bloco para representar cada defeito do Beto. Conte-me
quais são.
Fui relacionando-os e certo número de blocos foi
empilhado daquele lado.
- Você não tem nada mais a dizer?
Eu não tinha e ela propôs:
- Então você vai, agora, enumerar as qualidades dele.
Cada uma delas será um bloco no outro prato da balança.
Eu hesitei, porém ela me animou dizendo:
- Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não
reparte o seu doce com você?
Concordei e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi colocando os blocos do
outro lado. De repente eu percebi que a balança oscilava.
Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.
Dei uma risada e mamãe observou:
- Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar
que as suas boas qualidades ultrapassam os seus defeitos.
Isso sempre acontece, conforme você mesmo vai verificar
ao longo de sua vida.
E de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente
de pesagem tem exercido importante influência sobre
meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa, lembro-me
daquela balança e comparo seus pontos bons com
os maus. E, felizmente, quase sempre há uma vantagem
compensadora, o que fortalece em muito a minha confiança
no gênero humano.
Trabalhando o texto no sentido sociointeracionista.
Primeira etapa:
a) Recorte o título do conto.
b) Formule três opções diferentes de títulos para o conto que você escolheu.
- A amizade pesa mais
- É melhor brincar do que brigar
- Quanto vale os seus amigos?
c) Formule três questões de pré-leitura (que tratem do tema de um modo geral e que auxiliem o leitor na descoberta do título do conto).
- Você tem um melhor amigo e alguma vez já brigou com ele?
- O que pesa mais para você, os defeitos ou as qualidades de seus amigos?
- Você sabe valorizar os seus amigos?
- O que seu amigo faz de bom para você?
Segunda etapa:
d) Exponha as três opções de títulos e acrescente a essas opções o título original.
e) Troque o seu conto com o conto de outro grupo.
O ofício de sapateiro
Um pobre e faminto sapateiro morava numa pequena cidade. O trabalho mal garantia sua sobrevivência. Era tão lento em seu ofício que quase não tinha sapatos para consertar. Vestia uma roupa velha que de tão gasta nem remendada podia ser. Quase não comia. Só se alimentava do que as pessoas lhe davam.
Uma ideia
O sapateiro não sabia fazer mais nada.
Um dia ele disse:
- Estou farto de passar tanta necessidade. Não posso mais viver assim, preciso conseguir dinheiro.
De repente, teve uma grande ideia:
- Já sei como ficar rico: vou virar médico!
O remédio milagroso
O sapateiro fez uma trouxa com seus poucos pertences e foi para a cidade mais importante da região. Lá se estabeleceu e se fez passar por um respeitável médico. Para conseguir clientes, anunciava que ele mesmo tinha inventado um remédio milagroso que curava qualquer mal ou doença. E todo dia fazia suas misturas para preparar a bebida.
A fama
As pessoas ficavam horas e horas nas imensas filas de espera para comprar aquela poção prodigiosa. E foi assim que o esfarrapado sapateiro se tornou famoso e ganhou dinheiro em pouco tempo.
O rei
Por casualidade, o rei estava gravemente enfermo. E, sabendo da existência daquele médico, ordenou que o levassem ao palácio. O falso médico teve uma surpresa enorme, quando o rei que não acreditava nele, disse:
- Primeiro demonstre que seu remédio funciona, tomando este veneno.
A confissão ao rei
O rapaz certo de que estavam lhe dando uma bebida mortal, temeu por sua vida e se negou a bebê-la. Então, o pobre confessou que sua poção era apenas uma mistura de ervas aromáticas, e na realidade, não curava nenhuma doença. Desculpou-se, dizendo que não fazia mal a ninguém, só queria ganhar dinheiro.
O anúncio do rei
Mas o rei quis lhe dar uma lição, por isso fez um anúncio para ser lido na praça da cidade, com todo o povo reunido:
- Como podem acreditar nesse mentiroso, que oferece uma bebida milagrosa como se fosse um remédio de verdade?
O desprezo das pessoas
Por suas más intenções, o jovem foi desprezado por todos. As pessoas viram-lhe as costas e ninguém mais quis saber dele. Por isso mesmo sem querer, teve que retomar seu antigo ofício. E, com a preguiça de sempre, nunca mais deixou de ser um pobre sapateiro.
O Sapateiro Médico
O ofício de sapateiro
Um pobre e faminto sapateiro morava numa pequena cidade. O trabalho mal garantia sua sobrevivência. Era tão lento em seu ofício que quase não tinha sapatos para consertar. Vestia uma roupa velha que de tão gasta nem remendada podia ser. Quase não comia. Só se alimentava do que as pessoas lhe davam.
Uma ideia
O sapateiro não sabia fazer mais nada.
Um dia ele disse:
- Estou farto de passar tanta necessidade. Não posso mais viver assim, preciso conseguir dinheiro.
De repente, teve uma grande ideia:
- Já sei como ficar rico: vou virar médico!
O remédio milagroso
O sapateiro fez uma trouxa com seus poucos pertences e foi para a cidade mais importante da região. Lá se estabeleceu e se fez passar por um respeitável médico. Para conseguir clientes, anunciava que ele mesmo tinha inventado um remédio milagroso que curava qualquer mal ou doença. E todo dia fazia suas misturas para preparar a bebida.
A fama
As pessoas ficavam horas e horas nas imensas filas de espera para comprar aquela poção prodigiosa. E foi assim que o esfarrapado sapateiro se tornou famoso e ganhou dinheiro em pouco tempo.
O rei
Por casualidade, o rei estava gravemente enfermo. E, sabendo da existência daquele médico, ordenou que o levassem ao palácio. O falso médico teve uma surpresa enorme, quando o rei que não acreditava nele, disse:
- Primeiro demonstre que seu remédio funciona, tomando este veneno.
A confissão ao rei
O rapaz certo de que estavam lhe dando uma bebida mortal, temeu por sua vida e se negou a bebê-la. Então, o pobre confessou que sua poção era apenas uma mistura de ervas aromáticas, e na realidade, não curava nenhuma doença. Desculpou-se, dizendo que não fazia mal a ninguém, só queria ganhar dinheiro.
O anúncio do rei
Mas o rei quis lhe dar uma lição, por isso fez um anúncio para ser lido na praça da cidade, com todo o povo reunido:
- Como podem acreditar nesse mentiroso, que oferece uma bebida milagrosa como se fosse um remédio de verdade?
O desprezo das pessoas
Por suas más intenções, o jovem foi desprezado por todos. As pessoas viram-lhe as costas e ninguém mais quis saber dele. Por isso mesmo sem querer, teve que retomar seu antigo ofício. E, com a preguiça de sempre, nunca mais deixou de ser um pobre sapateiro.

Autoras: Adriana, Fabiane, Glória, Lenice e Luana

Autoras: Adriana, Fabiane, Glória, Lenice e Luana

Autoras: Adriana, Fabiane, Glória, Lenice e Luana

Autoras: Adriana, Fabiane, Glória, Lenice e Luana

Autoras: Adriana, Fabiane, Glória, Lenice e Luana
f) Você terá de descobrir o título do conto levando em consideração as questões de pré-leitura.
Terceira etapa:
g) Leia o conto e formule um final diferente.
O Arrependimento
Após passar por toda aquela vergonha, o pobre sapateiro, muito arrependido e envergonhado pelo que fez, devolveu todo o dinheiro ganho com a mentira.
Passa o tempo e, após refletir sobre seus atos, o sapateiro resolveu estudar medicina. Assim, tornou-se um grande médico e ajudou aqueles a quem enganou e a todos outros daquele reino.
h) Escolha duas palavras do texto e, para cada palavra, construa um pequeno texto - um miniconto - (entre 8 e 12 linhas) em que essas palavras apareçam com outros sentidos.
- "farto": cansado ---˃ cheio
A Pança do Rei
Havia um reino cujo rei era muito magro, tão magro que parecia um lápis. Então seus súditos ficaram muito preocupados, se reuniram e decidiram fazer guloseimas para tentar engordar o rei. E assim, o entupiram de comida por quatro anos. Mas o rei não engordou.
Um dia o rei subiu na torre mais alta do castelo e anunciou:
- Querido súditos! Eu estou farto, mas, de agora em diante, prefiro uma alimentação mais saudável!
E assim, todos lhe trouxeram muitas frutas, legumes e verduras.
- "passar": ir ---˃ sofrer
O Monstro da Lama
Era uma vez um lugar encantado chamado Mariana. Lá havia um reino onde todos eram felizes, trabalhavam em suas terras e pescavam no lindo Rio Doce.
Num triste dia, o horrível monstro da lama, chamado Samarco, derramou sua maldade sobre toda aquele reino, destruindo a cidade e as plantações e sujando todo o rio.
Mas os reinos ao redor se uniram, perseguiram o monstro, jogaram água nele, até que se derreteu por completo.
Então, todos tiveram a ideia de escolher um lugar mais lindo ainda para passar o reino para lá.
E todos foram felizes para sempre!
Quarta etapa:
i) Apresente sua produção para a turma.
j) Fotografe sua produção para depois publicar no blog.
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